terça-feira, outubro 10, 2017

Nascer gaivota

(Marc Chagall)

Era nas pequenas coisas que o amor fazia questão em manifestar-se: uma luz inexplicável no olhar, o coração acelerado, um humedecer de lábios, o eco de um riso à toa. Naquele dia, sentou-se à mesa da esplanada, atrevido, e contou-lhe de uma praia onde se nascia gaivota. Foi então que, sem surpresa, lhe cresceram asas e voou com ele.


18 comentários:

  1. Perfeito! A ilusão dar aso ao horizonte.

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    1. Haja horizonte, Impontual, e voos, muitos voos.

      Beijos e obrigada :)

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  2. Chagall becomes you.

    Once again, you introduce me to beautiful music
    I've never heard before.

    Thank you.
    x x

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  3. Que bonito
    ... e sabes?
    ela ainda voa comigo
    de quando em quando paramos
    para avaliar a distância do voo
    medida em anos

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  4. A nossa imaginação é que voa com os seus escritos.

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  5. Lindo Maria, é bom quando voamos e somos gaivotas, bjs amiga

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  6. Penso que é praia que infinitamente procuro, essa onde se nasce gaivota.

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    1. Está atenta quando estiveres numa esplanada. Quando menos esperares...

      Beijos, Cuca :)

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  7. Vale a pena ensaiar estes voos e escancarar a morfologia do amor.
    Até em locais improváveis.
    Brilhante, Maria.

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    1. Voar, sempre!

      Obrigada pelas tuas palavras, Agostinho!

      Beijos :)

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  8. E num dia diferente igual aos outros
    abriu a janela e voou

    Passos em volta

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